O Mercado Popular é um coletivo formado por indivíduos que valorizam e defendem os conceitos e ideais de uma economia livre e de justiça social. Mais especificamente, nós justificamos nossa opção por uma sociedade mais livre através da constatação desta como a estrutura que mais beneficia os pobres e os grupos oprimidos.
Por Pedro Menezes
Em fevereiro de 2012, tive o privilégio de participar do Seminário de Verão do Ordem Livre, onde conheci o professor Steven Horwitz, criador e colunista do blog Bleeding Heart Libertarians (BHL). Em nossas conversas, recebi a sugestão de criar uma filial nacional do blog, com amigos brasileiros, onde replicaríamos em bom português o trabalho feito no BHL. Quase dois anos separam aquela conversa e o dia de hoje. Esta demora pode ser explicada pelo fato de quase todos os integrantes deste coletivo participaram, logo após o tal seminário, da criação dos Estudantes pela Liberdade (EPL). E por isso, tivemos um bom tempo para amadurecer o projeto e discuti-lo internamente.
No início deste ano, voltei a conversar com Carlos Góes, que na época estava saindo do EPL. Góes, que mora nos Estados Unidos há alguns anos e também é leitor assíduo do BHL, deu os primeiros passos para colocar em prática o que era apenas uma ideia. O nome, a estrutura e o site do coletivo podem ser creditados a ele.
A partir daí, entramos em contato com alguns interessados em ajudar no projeto, formando um grupo tão bom quanto heterogêneo. Em linhas gerais, o time é o seguinte: de Pernambuco, vieram Mano Ferreira, diretor de comunicação do EPL, e Erick Vasconcelos, mestrando em comunicação, responsável pelas traduções do blog Libertyzine e por ácidas crônicas publicadas no seu site, Manipulação.Org; como representantes de São Paulo, contaremos com o advogado pernambucano Felipe França, o gaúcho Anthony Ling, autor do ótimo blog Rendering Freedom, Andre Ichiro e Rodrigo Viana, além de mim; do Rio, temos Matheus Assaf e Ana Clara Barboza; completando o time, vindos das mais diversas localidades do mundo, temos o já citado Carlos Góes, além de Lorrayne Porciúncula, Diogo Coelho e o paraense Valdenor Júnior. A cereja do bolo é o cientista político Diogo Costa, fundador do Instituto Ordem Livre e professor do Ibmec-MG.
Em linhas gerais, esse é o nosso time e o nosso projeto. É ingrata a tarefa de resumir o que pensam todos esses nomes através de meia dúzia de rótulos, mas creio que a descrição mais justa seria a seguinte: somos liberais e libertários, e não deixamos de sê-los quando falamos sobre o bairro do Leblon, a favela da Rocinha, o Oriente Médio ou os Estados Unidos. Para nós, justiça social e livre mercado podem andar juntos, sem o menor problema. Somos anarquistas, minarquistas, liberais clássicos, neoclássicos, randianos e austríacos. Tudo ao mesmo tempo. Um bom resumo das nossas ideias está no manifesto que lançamos. E se quiser saber mais, basta acessar este site nos próximos dias.